segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Caos no Rio, sentimentos e ansiedade


Parece que as coisas estão se acalmando aqui no Rio de Janeiro. Na última semana eu só trabalhei dois dias por causa dos ataques que estavam acontecendo. Diga-se de passagem, que a onda de ataques não foi nada diferente do que eu já presenciei há uns anos. Só que naquela época, a quantidade foi menor.

Todos com quem eu comentei sobre isso, disseram que dessa vez foi muito pior, mas eu achei exatamente a mesma coisa. Acho que a mídia influenciou demais e aqui todos os canais exibiam vinte e quatro horas a operação de tomada do morro ao vivo. Na verdade foi bem chato. Houve uma época no Rio onde não podia morrer um bandido que eles tacavam fogo nos ônibus. É essa a época a qual me refiro.

Mas graças a Deus tudo já está voltando ao normal. Os moradores do morro poderão ficar mais tranqüilos e poderão começar uma vida sem as más influencias do meio. Eu reclamo horrores da minha vida, eu sei, mas quando paro pra pensar que há pessoas que passam por situações piores, eu até agradeço por tudo que tenho e durante esses poucos minutos de reflexão eu deixo de ser idiota.

E não só o Rio de Janeiro está acalmando, mas eu coração também. Recentemente escrevi um e-mail para o Renato e disse tudo o que eu gostaria. Não creio que vai mudar muita coisa, mas pelo menos fez com que eu me sentisse mais leve. As vezes eu sinto vontade de voltar, mas eu me controlo. Justamente por meu término ter sido uma decisão pensada.

Sabe quando você tem um daqueles momentos “oh oh”? Onde percebe que aquilo vai se repetir pelo resto da sua vida. Então... Depois de pensar muito eu concluí que nós éramos muito diferentes e que só o sentimento que um tinha pelo outro não bastava. Havia amor, carinho, amizade. Mas interesses diferentes. Ele era tão necessitado de carinho e atenção constante e também dono de um ciúme sem fundamento. Eu por outro lado já sou mais independente de maneira sentimental. Não gosto muito de grude e sou bem insensível as vezes.

Todavia, nenhum amor morre, sempre se transforma. Esse vai se transformar numa linda amizade. Da mesma forma que aconteceu com Portillo e Edward. E não tem sido só no meu término que eu tenho pensado. Sou tomado por uma ansiedade desvairada quando lembro da prova que fiz pra Marinha. Finalmente o gabarito saiu e das cinqüenta questões da prova eu acertei trinta e uma.

Pode até parecer que são poucas, mas são mais do que suficientes para me colocar na lista de convocados. Todavia ainda tenho que esperar a nota da redação. Essa tem me deixado bem mais preocupado, uma vez que cometi deslizes gravíssimos na dissertação. Gente, eu sei que não escrevo tão para tomando como padrão uma pessoa de dezoito anos. Mas eu fiz pequenas merdas! Suficientes para me deixar com uma média baixa na redação. Eu coloquei o título todo com letra maiúscula (minha mão não me obedeceu e quanto eu percebi o que tinha feito entrei em desespero). Depois quando passava a redação à limpo, acabei cometendo três rasuras.

Espero não estar tão ferrado, porque eu realmente ficaria lindo com a farda da Marinha e seria o passo mais importante na minha independência. Imaginem um moreno bem alto (1,90m) fazendo strip com aquela farda! Então, esse serei eu (espero). E espero até o final do próximo ano já estar morando sozinho. Mais tarde vou começar a correr e a me preparar para o exame físico. Então... Desejem-me sorte.

2 comentários:

Arsênico disse...

Ih... já tive um namorado mais ou menos tipo você... insensível... não gostava de carinho... pra mim era um martírio já que gosto de estar na maioria do tempo junto!

Enfim... continuei... afinal eu amava ele... até que ele se enjoou de mim e me deu um pé na bunda que me fez sofrer horrores! hahaha!

Espero que seu ex não esteja passando pelo mesmo que eu passei!

Quanto à prova... realmente... um moreno de 1,90 numa farda branca é tudo que uma gay sonha! Boa Sorte! Você há de passar!

***

;-D

FOXX disse...

boa sorte na marinha então...